domingo, 17 de agosto de 2014

Que tal uma cooperativa de pais?

Filhos custam caro. Emocional e financeiramente. O primeiro custo começa a ser pago desde o resultado positivo do exame de gravidez, os primeiros chutes, sorrisos... Já o segundo, só se a criança for um Bill Gates.

Conversando com amigos que também têm filhos pequenos, brinquei que deveríamos formar uma cooperativa de pais. Mas sabem que não é má ideia?!

Comprar grandes volumes de produtos como fraldas, leite, lenços umedecidos. Fazer convênios com lojas de roupas infantis e brinquedos, com escolas e planos de saúde. Imaginem a economia!

Sem mencionar a economia de energia também, né? Porque é muito mais fácil lidar com certas coisas e situações, quando se tem um grupo de apoio, uma coletividade com os mesmos interesses e objetivos.

Haveria também ganhos práticos e políticos, pois se teria mais força para pressionar instituições e brigar por direitos. Mais força, por exemplo, para brigar e exigir atendimento médico de qualidade. Quem já precisou alguma vez de pronto atendimento pediátrico em Belo Horizonte, sabe bem do que estou falando - são escassos e de péssima qualidade!

Seria mais viável exigir do poder público espaços de lazer de qualidade, adequados para os pequenos, com estrutura decente, como parques com banheiros e trocadores. O mesmo para as empresas, que poderiam ser cobradas com mais força a oferecer um ambiente baby friendly - carrinhos mais adequados nos supermercados, lojas mais espaçosas para os carrinhos, banheiros família, menus kids mais saudáveis, espaços infantis mais seguros e salutares.

Por curiosidade, pesquisei no Google a expressão "cooperativa de pais" e só apareceram resultados de cooperativas educacionais. Nenhuma de atuação mais ampla. Espero que surjam iniciativas assim por aí... Eu adoraria participar!

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